sábado, 22 de janeiro de 2011

Filosofia e Meio Ambiente

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Conferência "Filosofia e Meio Ambiente",
com Raimundo Nonato Damasceno,
no XIV Encontro Estadual de Professores/as de Filosofia,
promovido pela SEAF.


Este XIV Encontro Estadual de Professores/as de Filosofia
SEAF 2010 teve o patrocínio de

Gravado em 23 de setembro de 2010, na UERJ.





  • Raimundo Nonato Damasceno é Doutor em Química pela PUC-RJ; Coordenador do Núcleo de Estudos em Biomassa e Gerenciamento de Águas da Universidade Federal Fluminense (NAB/UFF)
  • Gravação e edição - pela gentileza e compromisso com o conhecimento - de Diego Felipe de Souza Queiroz; Professor de Filosofia na Rede Estadual de Ensino - RJ e parceiro da SEAF; a quem muito agradecemos. Partes de 1 a 5.
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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Mulheres são maioria entre universitários

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Mulheres são maioria entre os universitários, revela o Censo

As mulheres são maioria no ensino superior. Na graduação presencial, elas representam 55,1% do total de matrículas e 58,8% do total de formadas. Na modalidade educação a distância, 69,2% das matrículas e 76,2% dos concluintes são do sexo feminino. Esses dados constam do Censo da Educação Superior de 2009, divulgado nesta quinta-feira (13 de janeiro de 2011).

O censo realizado este ano teve como inovação a coleta individualizada das informações dos alunos, o que permitiu identificá-los individualmente, independentemente dos cursos ou instituições a que estão vinculados.
A média de idade dos universitários é de 21 anos. Eles ingressam por meio de vestibular, aos 19 anos, em cursos de bacharelado em instituições particulares. A idade mais frequente de conclusão do curso é de 23 anos.

A pesquisa mostra, também, que os alunos da educação a distância ingressam no ensino superior mais tarde em relação aos da graduação presencial. Em média, a conclusão do curso a distância ocorre aos 36 anos, enquanto a média presencial é de 28 anos.

De acordo com o censo, 710 instituições tiveram alunos que ingressaram por meio dos resultados obtidos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Dessas, 541 adotaram o Enem como forma de seleção para mais da metade das vagas de ingresso.

De cada dez alunos matriculados em instituições particulares, três obtiveram bolsa de estudos de programas como o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) ou o Programa Universidade para Todos (ProUni).

Na graduação presencial das instituições públicas, 36.294 ingressos ocorreram por meio de reserva de vagas, principalmente para alunos que estudaram em escolas públicas. Além disso, em 2009 foram registradas 20.019 matrículas de estudantes com algum tipo de deficiência. Dentre eles, 30% apresentavam baixa visão, 22%, deficiência auditiva e 21%, deficiência física.

Fonte: Ministério da Educação

Extraído de IRDEB

Brasil aumenta o número de mestres e doutores

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Brasil apresenta aumento no número de mestres e doutores

O número de mestres e doutores titulados no Brasil dobrou nos últimos dez anos. De 2001 a 2010, a quantidade de pesquisadores formados por ano no país passou de 26 mil para cerca de 53 mil, segundo a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

De acordo com o órgão, só em 2010, 12 mil receberam o título de doutor e 41 mil o de mestre. Esses dados constam do balanço final do Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação divulgado pelo governo federal no fim do ano passado.

Os dados, na avaliação da deputada Fátima Bezerra (PT-RN), refletem o empenho do governo do ex-presidente Lula na expansão do ensino superior no Brasil. O aumento de recursos para o setor, na avaliação da petista, também foi fundamental para a expansão. "Em 2002, os recursos para a educação superior no país eram da ordem de R$ 19 bilhões. Em 2010, este montante saltou para cerca de R$ 60 bilhões, ou seja, três vezes mais do que recebemos. Sem isso, não seria possível formar tantos mestres e doutores", explicou.

O desafio agora, segundo Fátima Bezerra, é dar continuidade a essa política de expansão. A petista espera que o tema seja amplamente debatido durante a apreciação do novo Plano Nacional de Educação (PNE), em análise no Congresso Nacional. "Esse debate é estratégico para a qualidade da educação brasileira, pois representa passos significativos na formação do magistério brasileiro. Temos que aproveitar a discussão do PNE, que prevê metas para a educação superior, para ousarmos mais nesta área", disse Fátima, que será relatora do PNE na Comissão de Educação da Câmara.

Dados - O documento compila informações de vários órgãos ligados à pesquisa no país e avalia o resultado de um plano de investimento lançado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia em 2007. Segundo o documento, só em 2009, 161 mil estudantes estavam matriculados em programas de mestrado e doutorado de universidades brasileiras. O número equivale a 90% da soma dos mestres e doutores titulados no país de 2003 até 2009.

Fonte: Informes PT nº 4641

domingo, 9 de janeiro de 2011

Há 130 mil anos humanidade já navegava, por Creta


Arqueólogos encontram indícios de que o homem navegava há 130 mil anos


04 / 01 / 2011

Arqueólogos gregos e americanos descobriram na ilha grega de Creta indícios de que o homem já cruzava os mares há 130 mil anos, muito antes do estimado até agora, informou nesta segunda-feira (3 de janeiro) o Ministério de Cultura da Grécia.

Os cientistas encontraram perto das localidades de Plakias e Preveli, no sudeste da ilha, ferramentas da Idade de Pedra.

Trata-se de machados no estilo “Acheulean”, relacionado ao “Homo heidelbergensis” e ao “Homo erectus“, dois “antepassados” do atual ser humano.

Estas ferramentas têm, pelo menos, 130 mil anos, mas também poderiam chegar aos 700 mil anos, garante o Ministério grego em comunicado.

Apesar da contínua pesquisa da pré-história em Creta, berço da civilização minoica, até pouco tempo não havia nem sequer provas de que tinha sido habitada antes do período neolítico (7000-3000 a.C.).

Segundo o Ministério, as descobertas são “o indício mais antigo da navegação marítima”.

“Os resultados não só demonstram a existência de viagens por mar no Mediterrâneo milhares de anos antes do que sabíamos até hoje, mas também alteram a avaliação das habilidades do homem”, acrescenta o Ministério. (Fonte: Yahoo!)

Extraído de Ambientebrasil


domingo, 26 de dezembro de 2010

Noam Chomsky: As 10 estratégias de manipulação midiática

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Noam Chomsky: As 10 estratégias de manipulação midiática


23/11/2010

O professor de Linguística no Instituto de Tecnologia de Massachussetts, Noam Chomsky, elaborou uma lista das "10 Estratégias de Manipulação" através da mídia. O Vermelho publica abaixo.


10 Estratégias de Manipulação
Por Noam Chomsky

A estratégia da distração.

O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração, que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundação de contínuas distrações e de informações insignificantes.

A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir que o público se interesse pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. "Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado; sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja com outros animais (citação do texto "Armas silenciosas para guerras tranquilas").


Criar problemas e depois oferecer soluções

Esse método também é denominado "problema-ração-solução". Cria-se um problema, uma "situação" previsa para causar certa reação no público a fim de que este seja o mandante das medidas que desejam sejam aceitas.

Por exemplo: deixar que se desenvolva ou intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o demandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para forçar a aceitação, como um mal menor, do retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços púbicos.

A estratégia da gradualidade

Para fazer com que uma medida inaceitável passe a ser aceita basta aplicá-la gradualmente, a conta-gotas, por anos consecutivos. Dessa maneira, condições socioeconômicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990. Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que teriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez.

A estratégia de diferir

Outra maneira de forçar a aceitação de uma decisão impopular é a de apresentá-la como "dolorosa e desnecessária", obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrificio imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente.

Logo, porque o público, a massa tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que "tudo irá melhorar amanhã" e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isso dá mais tempo ao público para acostumar-se à ideia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegue o momento.

Dirigir-se ao público como se fossem menores de idade

A maior parte da publicidade dirigida ao grande público utiliza discursos, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade mental, como se o espectador fosse uma pessoa menor de idade ou portador de distúrbios mentais.

Quanto mais tentem enganar o espectador, mais tendem a adotar um tom infantilizante. Por quê? "Se alguém se dirige a uma pessoa como se ela tivesse 12 anos ou menos, em razão da sugestionabilidade, então, provavelmente, ela terá uma resposta ou ração também desprovida de um sentido crítico (ver "Armas silenciosas para guerras tranquilas")".

Utilizar o aspecto emocional mais do que a reflexão

Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional e, finalmente, ao sentido crítico dos indivíduos. Por outro lado, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar ideias, desejos, medos e temores, compulsões ou induzir comportamentos...

Manter o público na ignorância e na mediocridade

Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. "A qualidade da educação dada às classes sociais menos favorecidas deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que planeja entre as classes menos favorecidas e as classes mais favorecidas seja e permaneça impossível de alcançar (ver "Armas silenciosas para guerras tranquilas").

Estimular o público a ser complacente com a mediocridade

Levar o público a crer que é moda o fato de ser estúpido, vulgar e inculto.

Reforçar a autoculpabilidade

Fazer as pessoas acreditarem que são culpadas por sua própria desgraça, devido à pouca inteligência, por falta de capacidade ou de esforços. Assim, em vez de rebelar-se contra o sistema econômico, o indivíduo se autodesvalida e se culpa, o que gera um estado depressivo, cujo um dos efeitos é a inibição de sua ação. E sem ação, não há revolução!

Conhecer os indivíduos melhor do que eles mesmos se conhecem

No transcurso dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência geraram uma brecha crescente entre os conhecimentos do público e os possuídos e utilizados pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o "sistema" tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto no aspecto físico quanto no psicológico.

O sistema conseguiu conhecer melhor o indivíduo comum do que ele a si mesmo. Isso significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos, maior do que o dos indivíduos sobre si mesmos.

Fonte: Argenpress, reproduzido por Adital

Extraído de O Vermelho

Recebido de Carlos Borges a quem agradecemos.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Habeas Corpus – a Busca dos Desaparecidos Políticos no Brasi



Ministro Vannuchi lança livro sobre mortos e desaparecidos políticos e abre exposição sobre Rubens Paiva - 3ª feira (21 de dezembro), no Rio de Janeiro (RJ)


O ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), participa nesta terça-feira (21), no Rio de Janeiro (RJ), do lançamento do livro “Habeas Corpus” e da exposição sobre o ex-deputado Rubens Paiva, desaparecido na década de 1970 no contexto da ditadura.

O livro “Habeas Corpus – a Busca dos Desaparecidos Políticos no Brasil” sistematiza e resume todas as informações recolhidas ao longo de décadas a respeito da possível localização dos restos mortais de mortos e desaparecidos políticos. O esforço, coordenado pela SDH, teve o auxílio dos familiares das vítimas, ex-presos políticos e ativistas.

“O livro leva o foco para os desaparecimentos forçados ocorridos no País durante o regime que vigorou entre 1964-1985, e a realidade enfrentada pelas famílias, companheiros e amigos dessas pessoas que até hoje não tiveram devolvidos os restos mortais”, explica o secretário executivo da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, Pedro Pontual.

O livro funciona como um primeiro guia para leitura e discussão entre os parlamentares que decidirão sobre aprovar ou não a criação da Comissão Nacional da Verdade. E, mais ainda, como um roteiro inicial para os próprios integrantes dessa Comissão, caso seja aprovada pelo Legislativo.

“Resumindo as informações levantadas ao longo dos anos pelo empenho desses familiares, o livro resgata uma parte da história recente do País, expondo um lado que, justamente por ser sombrio, traz em si o paradoxo de nos provocar rejeição, mas ao mesmo tempo ser de conhecimento obrigatório para que se garanta a consolidação da democracia, afastando a possibilidade que um dia essas violações dos Direitos Humanos venham a se repetir”, complementa Pontual.

Exposição sobre Rubens Paiva – Rubens Paiva é um dos símbolos dos desaparecidos políticos brasileiros. Ex-deputado federal, foi solidário aos que eram perseguidos pela ditadura. “E por isso pagou com a própria vida”, recorda o coordenador geral do projeto Direito à Memória e à Verdade da SDH, Maurice Politi. “Esta exposição traz momentos de sua vida familiar e profissional, assim como momentos na sua batalha pela democracia. A exposição põe em evidência, acima de tudo, uma dívida do Estado brasileiro, ainda não resgatada”, complementa Politi.

O projeto Direito à Memória e à Verdade teve início em 2006, com a abertura da exposição fotográfica “Direito à Memória e à Verdade – A ditadura no Brasil 1964 - 1985", no hall da taquigrafia da Câmara dos Deputados, em Brasília. São registros de um passado marcado pela violência e por violações de direitos humanos. Disponibilizar esse conhecimento é fundamental para o País construir instrumentos eficazes e garantir que esse passado não se repita nunca mais.

Movimento Humanos Direitos (MHuD) – Durante a cerimônia, que será realizada na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, Vannuchi também lançará o livro “Movimento Humanos Direitos: Uma História de Luta Coletiva”, a respeito do grupo que reúne artistas como Wagner Moura, Camila Pitanga, Letícia Sabatella, além de outros profissionais.

O livro é fruto de uma parceria do Movimento Humanos Direitos com a SDH, e reúne entrevistas publicadas com artistas na sete primeiras edições da Revista Direitos Humanos. O primeiro entrevistado foi Augusto Boal, valendo seu depoimento – talvez um dos últimos de sua vida – como antológica reconstrução histórica de toda uma trajetória militante, pouco antes de sua morte em maio de 2009.

Em seguida, veio Thiago de Mello, um dos maiores poetas brasileiros, perseguido político e exilado pelo regime ditatorial de 1964 tanto quanto Boal. Depois, outros grandes artistas como Paulo Betti, Chico César (excepcionalmente sem o MHuD entrevistando), Zezé Mota e Bete Mendes. O número 7, em dezembro de 2010, trouxe uma entrevista coletiva com mulheres do próprio MHuD: Camila Pitanga, Cristina Pereira, Dira Paes, Letícia Sabatela e Priscila Camargo.

Lançamento do livro “Habeas Corpus” e da exposição sobre Rubens Paiva
Data: 21 de dezembro de 2010 - às 10 horas
Endereço:Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro,Palácio Tiradentes, rua Primeiro de Março, s/n, Centro, Rio de Janeiro (RJ)

Texto extraído de direitoshumanos.gov.br

recebido de Luiz Alberto Sanz

Anistiada: Maria Odila Rangel

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Brasília, terça-feira, 7 de dezembro de 2010 17:22

Estou em Brasília, onde, esta manhã, foi julgado o processo de Anistia da Odila, minha companheira de vida e lutas, na Comissão do Ministério da Justiça.

Vencemos!

O Estado brasileiro, por intermédio da Comissão, pediu perdão ao nosso filho, João Luiz, pelas injustiças e sofrimentos que fez Maria Odila Rangel sofrer.

O relator, Dr. Mário Albuquerque, escreveu um parecer sólido e humano e as conselheiras presentes manifestaram sua satisfação em poder fazer justiça a uma mulher que consideraram digna de admiração e que só lutava por um Brasil democrático.

Vencemos! Não foi uma vitória total, pois Odila não pode vivê-la. Enquanto morria, em abril de 2009, o processo se arrastava. Mas haverá novas vitórias.


Desta feita, agradeço particularmente à Eliete Ferrer Cebrian, que voltou sua atenção para mim e João Luiz, nos avisou do julgamento e me deu conselhos valiosos. Evoé, Eliete!. No julgamento do meu processo foi Ana Müller que desempenhou este papel, agora foi você.

Sou feliz por ter amigos e poder contar com eles.

Com amor,
Luiz Alberto Sanz

A divulgação deste e-mail foi autorizada pelo autor para
Ana Maria Felippe – Memorial Lélia Gonzalez

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