A parceria SEAF - METTLER TOLEDO
Relações institucionais e multidisciplinares, muito além do que podemos ver

Nos dias atuais, quando vamos deixando aos computadores de mão (Palm top; lap top); aos smartphones; até mesmo aos simples celulares e aos programas de contatos vCard, em nossos computadores de mesa, os dados que até bem pouco tempo sabíamos de cor e sem pestanejar, constatamos que alguma coisa está realmente mudando à nossa volta e em nossas vidas.
Não precisamos deixar passar a história para constatar, pelo distanciamento! Estamos, como o telescópio Hubble correndo em direção ao infinito, desde agora (digo, desde 1990), de volta ao início para encontrar, no fundo, a nós mesmos/as.
E tudo acontece num mundo nanotécnico onde megabyte já é medida antiga e ultrapassada. Megabyte já é um “infinitamente pequeno”, como descobriu Leibniz, o alemão de Leipzig, do século XVII (Gottfried Wilhelm Leibniz - 1646-1716). Bem, Leibniz não descobriu que o megabyte é infinitamente pequeno; ele concebeu a idéia do infinitamente pequeno, o que levou ao cálculo infinitesimal, apesar de Newton ter, igualmente concebido um novo método de cálculos nessa mesma direção.
O gigabyte já está perdendo força em nossos computadores, pois os “gigas” estão deixando lentos nossos desktops, depois da instalação de tanto flash; ActiveX; add-in; extensões dll e Java, sem falar de anti-vírus, anti-spyware e muito mais. E se não instalamos o “muito mais”, o programa não roda. E se não roda fico fora do tempo, da agilidade e da modernidade (ou seria pós-modernidade? Acho que é nano-modernidade. Será?)
Bem esta não é a bem a lógica de nosso mestre Hilton Japiassu. Ele faz questão de dizer: saí de uma máquina de escrever portátil para “este” laptop. E mostra com orgulho o laptop onde continua com sagacidade e rara finura teórica a escrever e escrever inovações de compreensão e interpretação dos tempos atuais que nos fazem cada vez mais críticos/as e, junto com ele, inteligentes. E o nosso professor não entende nada de mega, giga ou terabyte. Ele quer escrever os textos e falar com as pessoas por e-mail, quando estritamente necessário; porque ele gosta mesmo é de encontrar as pessoas e quando isso não é possível, gosta de ouvir a voz do outro lado da linha telefônica.
Há algumas noções que alcancei, por força da necessidade, que meu professor dispensa por absoluta superação de limites.
De minha parte, eu e a grande maioria de nós, mesmo estando na área das “humanas e sociais”, temos dispensado atenção a alguns “conhecimentos” tecnológicos porque, apesar de nossa capacidade reflexiva, aprendemos o uso e as facilidades que certos instrumentos oferecem e o quanto facilitam (alguns) aspectos de nossas vidas. Ao menos essa vida que nos foi colocada para viver, apesar de todas as éticas!
Assim, é preciso confiar numa tecnologia que se apresenta como necessidade nos tempos que se estabeleceram. Neste Blog há pensadores/as importantes que refletem sobre as necessidades e a realidade dos tempos atuais: Chomsky, Galiano, Marilena Chaui, o próprio Japiassu, já citado acima, dentre outros/as com quem temos aguçado mais ainda nossa reflexão.
Como filósofos/as e pensadores/as que refletem e discutem a respeito da multidisciplinaridade, sabemos que “multi” não nos leva a uma fórmula aritmética, mas a um cálculo geométrico onde cada um pensa o seu pedaço não na perspectiva de dividir (para reinar), mas na perspectiva de compreender (mais e sempre melhor) para agregar.
E é assim que estamos nos dias que correm. Quando eu era menina se dizia “corre como avião a jato”. Mas essa tecnologia também já se tornou superada. E de superação em superação, vamos vivendo com instrumentos cujo fundamento não fazemos a menor idéia. E é assim que, pensadores/as filósofos/as, acabamos retornando a um período quase medieval onde a tecnologia faz com que acontecimentos pareçam fenômenos de magia! Depois de tudo o que fizemos para este planeta chegar aonde chegou, nas condições que estão oferecidas à natureza e à humanidade (também como natureza, sim...), precisamos de muita mágica: a degradação do planeta, das águas, dos ares, das relações humanas e dos interesses políticos que fazem com que o noticiário diga a cada momento sobre o vazamento de óleo no golfo do México, mas que durante 50 anos de vazamento no Delta do Níger (Nigéria) não tem falado absolutamente nada!
O conhecimento hoje não tem mais fronteiras, nem limite. Na verdade, nunca teve! Assim também as relações humanas e as relações institucionais. É interessante que ao se aproximar o XIV Encontro Estadual de Professores de Filosofia, promovido pela SEAF e que acontecerá na UERJ, nos dias 23 e 24 de setembro, tenhamos despertado a atenção de uma empresa de instrumentos de precisão. A atenção que METTLER TOLEDO - Divisão Laboratório deu a nosso evento, envolvendo professores do Ensino Médio e do nível Superior, identifica que o tema “Filosofia e Meio Ambiente”, abrangendo as reflexões sobre “Natureza, Tecnologia e Filosofia”, além de ser tema do conhecimento mais antigo do planeta (a Filosofia) também é um tema refinado que está nos laboratórios de pesquisas, científicos e de controle de qualidade. E o tema não é novo! Ao menos desde 1972, a partir da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano (na Suécia), foi firmada a Declaração de Estocolmo que institucionalizou o tema “meio ambiente” e introduziu na agenda política internacional a dimensão ambiental como condicionadora e limitadora do modelo tradicional de crescimento econômico e do uso dos recursos naturais. É guiada por esse fundamento inicial que METTLER TOLEDO pode dar atenção à nossa proposta e trabalho, fazendo com que nossa relação tenha a perspectiva da “política” no sentido de “ação que acontece na polis”, na cidade.
De nossa parte, a SEAF persevera desde 1976. Como humanidade, perseveramos desde que ficamos “de pé” para nos tornarmos “sapiens”. As degradações por lapso de valores, por não compreensão de que os espaços do - e no - planeta são espaços limitados, fez com que degradássemos e perdêssemos. E isso, ainda, provoca em nós uma ausência da possibilidade de transformação. Já não é o que nos ensinam os ambientalistas. Na matéria citada sobre o Níger, os ambientalistas dizem que ainda podemos fazer algo: “com um intenso esforço de restauração, o Delta do Níger poderia voltar a ser o que era”.
É essa atitude de atenção que percebemos nas propostas de “inovação” e “sustentabilidade”, presentes no modo de ser e nos valores da empresa que apoia nosso movimento filosófico, nesse XIV Encontro.
METTLER TOLEDO no Laboratório
Os instrumentos da METTLER TOLEDO são utilizados em laboratórios de pesquisas, científicos e de controle de qualidade, entre muitos outros, na indústria farmacêutica, química, de alimentos e cosméticos. São líderes de mercado global com os três grupos de instrumentos utilizados com mais frequência no laboratório, como balanças, pipetas, e pHmetros, além de serem pioneiros no campo da Química Automatizada. (in "Descrição da Empresa - Divisões de Negócios")
A USP como cliente
É devido à conformidade com normas globais que a USP é cliente, pois as balanças oferecem impressões configuráveis e proteção por senha para garantir a rastreabilidade e a confiabilidade dos resultados de pesagem. Por exemplo, o MinWeigh, um aplicativo de peso mínimo especial, oferece suporte ao trabalho no cumprimento das exigências rigorosas da USP. O software LabX ajuda a alcançar um elevado nível de qualidade e conformidade normativa através da manutenção, aquisição de dados seguros e gerenciamento de aplicação. (in "Qualidade")
Os Produtos e Soluções para laboratório são:
- Microbalanças & Ultramicrobalanças
- Balanças analíticas
- Balanças de precisão
- One Click™ Weighing Solutions
- Balanças para fins especiais
- Comparadores de massa
- Módulos de pesagem: soluções OEM
- Analisador de umidade de halogênio
- Estação de trabalho para calibração de pipeta
- Soluções de Pesagem de Filtros
- Quantos Dosing Systems
- Software
- Weights
- Acessórios
Além desses produtos e Soluções que têm a USP como cliente, em função, dentre outros aspectos, de conformidade com normas globais, vale saber que METTLER TOLEDO participa de nosso dia-a-dia muito mais do que podemos imaginar: pesando, contando, embalando, etiquetando, para que nosso discernimento se faça, apesar da inflexão da falta de tempo que faz com que estejamos muito distraídos/as diante das Frutas e Vegetais, das Carnes; dos Peixes e Mariscos; dos Doces, Queijos, Café e Chá, além da Padaria, dos Restaurantes e das Caixas registradora nas Delicatéssen, diante das quais, muitas vezes, estamos ao celular ou consultando um Palm top.
E os produtos estão grafados com maiúsculas no parágrafo anterior para indicar que, para cada um, METTLER TOLEDO tem uma solução.
Ana Maria Felippe
Presidente da SEAF
Gestão atual
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