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Morre o físico e educador francês Maurice Bazin, pioneiro na divulgação científica
22/10/2009
O intelectual trabalhou para criar formas de aproximar ciência e a comunidade, por meio de experiências pedagógicas de sucesso. Como consultor do Instituto Socioambiental (ISA), assessorou os povos indígenas do Alto Rio Negro no reencontro de suas etnomatemáticas.
Maurice Jacques Bazin (1934 -2009) nasceu na França e se formou na Escola Politécnica de Paris. Era Ph.D. em física nuclear experimental de altas energias pela Universidade Stanford, nos Estados Unidos; doutor em ciências pela Universidade de Paris; e doutor honorário da Open University, na Inglaterra.
Ele foi consultor do ISA, colaborando com o Programa Rio Negro. Com os Tuyuka, ajudou a produzir o "Guia para Continuar Pesquisando Nossa Maneira de Medir e Contar", na língua indígena, abordando conceitos matemáticos próprios da etnia.
Dono de interesses múltiplos, Bazin interagiu e participou de diversos projetos socioeducativos bem-sucedidos, a partir de iniciativas participativas, que buscam a distribuição do saber científico usando como ponto de partida situações da vida cotidiana, ao ar livre e em lugares públicos.
Até 1975, foi professor das Universidades de Princeton e Rutgers, nos Estados Unidos. Na décade de 1980 foi para o Rio de Janeiro, depois de dois anos como professor em Portugal, e trabalhou no Departamento de Física da Universidade Católica do Rio de Janeiro, dedicando-se à melhoria do sistema de ensino de física básica.
Foi pioneiro na divulgação científica, sendo um dos idealizadores e fundadores do primeiro museu interativo de Ciências do Rio de Janeiro, Espaço Ciência Viva, em 1983. No mesmo ano, em Campinas (SP), ajudou a tornar realidade o Museu História Viva. Membro do Instituto de Politica Linguistica (IPOL) assessorou o programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA) do município de Florianópolis (SC).
Faleceu na tarde da última segunda-feira, 19 de outubro, no Rio de Janeiro, em decorrência de complicações de uma cirurgia cardíaca. Deixa três filhos e uma filha adolescente.
Fonte: ISA, Instituto Socioambiental
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Morre o físico e educador francês Maurice Bazin, pioneiro na divulgação científica
22/10/2009
O intelectual trabalhou para criar formas de aproximar ciência e a comunidade, por meio de experiências pedagógicas de sucesso. Como consultor do Instituto Socioambiental (ISA), assessorou os povos indígenas do Alto Rio Negro no reencontro de suas etnomatemáticas.
Maurice Jacques Bazin (1934 -2009) nasceu na França e se formou na Escola Politécnica de Paris. Era Ph.D. em física nuclear experimental de altas energias pela Universidade Stanford, nos Estados Unidos; doutor em ciências pela Universidade de Paris; e doutor honorário da Open University, na Inglaterra.
Ele foi consultor do ISA, colaborando com o Programa Rio Negro. Com os Tuyuka, ajudou a produzir o "Guia para Continuar Pesquisando Nossa Maneira de Medir e Contar", na língua indígena, abordando conceitos matemáticos próprios da etnia.
Dono de interesses múltiplos, Bazin interagiu e participou de diversos projetos socioeducativos bem-sucedidos, a partir de iniciativas participativas, que buscam a distribuição do saber científico usando como ponto de partida situações da vida cotidiana, ao ar livre e em lugares públicos.
Até 1975, foi professor das Universidades de Princeton e Rutgers, nos Estados Unidos. Na décade de 1980 foi para o Rio de Janeiro, depois de dois anos como professor em Portugal, e trabalhou no Departamento de Física da Universidade Católica do Rio de Janeiro, dedicando-se à melhoria do sistema de ensino de física básica.
Foi pioneiro na divulgação científica, sendo um dos idealizadores e fundadores do primeiro museu interativo de Ciências do Rio de Janeiro, Espaço Ciência Viva, em 1983. No mesmo ano, em Campinas (SP), ajudou a tornar realidade o Museu História Viva. Membro do Instituto de Politica Linguistica (IPOL) assessorou o programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA) do município de Florianópolis (SC).
Faleceu na tarde da última segunda-feira, 19 de outubro, no Rio de Janeiro, em decorrência de complicações de uma cirurgia cardíaca. Deixa três filhos e uma filha adolescente.
Fonte: ISA, Instituto Socioambiental
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