terça-feira, 30 de agosto de 2011

Doodle do Google para Jorge Luis Borges



Google celebra o 112º aniversário de Jorge Luis Borges
24/08/2011


O Google homenageia nesta quarta-feira (24 de agosto de 2011) o poeta e escritor argentino Jorge Luis Borges em sua página inicial do Google. O ícone da literatura latino-americana completaria 112 anos.

No doodle (logo), o Google aposta em uma imagem com toques de surrealismo - também presentes na literatura de Borges.

Jorge Luis Borges morreu no dia 24 de agosto de 1986, aos 86 anos, em Genebra, de câncer no fígado. Sua obra ganhou popularidade na Europa e nos Estados Unidos, onde foi muito traduzida, a partir da década de 1960, com a ajuda do livro Cem Anos de Solidão, de Gabriel Gracía Márquez, que atraiu a atenção do mundo para a literatura na América Latina.

Extraído de Universia

Jorge Francisco Isidoro Luis Borges Acevedo (Buenos Aires, 24 de agosto de 1899 — Genebra, 14 de junho de 1986) foi um escritor, poeta, tradutor, crítico literário e ensaísta argentino.

Em 1914 sua família se mudou para Suíça, onde ele estudou e viajou para a Espanha. Em seu retorno à Argentina em 1921, Borges começou a publicar seus poemas e ensaios em revistas literárias surrealistas. Também trabalhou como bibliotecário e professor universitário público. Em 1955 foi nomeado diretor da Biblioteca Nacional da República Argentina e professor de literatura na Universidade de Buenos Aires. Em 1961, destacou-se no cenário internacional quando recebeu o primeiro prêmio internacional de editores, o Prêmio Formentor.

Seu trabalho foi traduzido e publicado extensamente no Estados Unidos e Europa. Borges era fluente em várias línguas. Morreu em Genebra, na Suíça, em 1986. Wikipédia

Extraído de Googlediscovery

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Universidades: prepotência e silêncio


Prepotência e silêncio

Escrito por Lincoln de Abreu Penna
Sábado, 20 de Agosto de 2011

As universidades no Brasil estão a refletir um fenômeno que é mundial, mas que entre nós tem assumido um caráter mais perverso, a combinar os atos e atitudes de prepotência com o silêncio obsequioso dos que não querem se incomodar, voltados que estão em seus afazeres docentes. Essa dupla conjugação tem nos levado a situações cada vez mais desastrosas para a vida universitária, de modo a influir decisivamente no comportamento dos estudantes e das gerações mais jovens de docentes, a exibirem com vaidade os resultados de suas pesquisas e a quantificarem o número de vezes que seus ensaios são publicados e citados pelos colegas.

A importância desmedida concedida aos números de participações em eventos e no atendimento às exigências da vida acadêmica, se por um lado revela o quanto se avançou na busca de uma atividade regular nos meios universitários, por outro lado tem levado a uma perigosa evasão da realidade, como se as contravenções nos diversos campos da sociedade e também dos dirigentes das comunidades universitárias fossem irrelevantes diante do objetivo principal, isto é, os resultados dos projetos de pesquisa. Com isso, se cultiva o desprezo por tudo que diz respeito à vida das coletividades, algo como um comportamento esquizóide no qual só é levado em conta o que se faz com vistas à obtenção de reconhecimento de mérito, centrado apenas em si.

Em nosso meio acadêmico a vaidade é, seguramente, componente inerente aos seus membros. Há, no entanto, a vaidade como um sentimento de orgulho próprio pelo que podemos fazer em benefício dos outros, sobretudo dos mais necessitados, refletindo sobre os seus destinos e os destinos das comunidades em geral; e a vaidade que se manifesta na excessiva valorização do eu, profundamente indiferente em relação aos outros. Desse modo, temos no primeiro caso a prevalência do altruísmo. No segundo, a presença de um tipo de narcisismo absolutamente inaceitável porque marcado pela vaidade em si, a semear o individualismo egoísta dos que se propõem unicamente a exaltar o exercício egocêntrico junto a todos com quem se convive num ambiente cuja vocação deveria ser o da comunhão fraternal, próprio a uma comunidade de destino.


Por que esse fenômeno está a ocorrer entre nós com tanta freqüência? Há pelo menos duas explicações que se entrelaçam. Uma de natureza mais geral, e tem a ver com o advento de uma etapa mais agressiva e ao mesmo tempo mais caótica do capitalismo em sua fase neoliberal, responsável pelo desprezo de valores sociais. O outro se situa na nossa realidade histórica e cultural, a exibir a simbiose do conservadorismo produzida por nosso passado colonial e reafirmada mais modernamente no estágio neocolonial de nossa formação social, com a acomodação que tem nos conduzido a adiar as soluções radicais, tais como as transformações substantivas de nossas estruturas. Ao abdicar desta tarefa, os docentes têm reproduzido valores distantes dos compromissos de fazer de suas ocupações instrumento de real intervenção na vida dos cidadãos.

E qual é o papel das universidades, como comunidades destinadas à reflexão, produção e difusão do conhecimento enquanto erudição do patrimônio da humanidade e de criação de novos saberes? Instigar e incomodar o que se tem como sabido. Preservar, contudo, os valores caros à humanidade, porque estes são permanentes e definem o que entendemos como direitos inalienáveis do ser humano, tais como as liberdades, em seus mais variados sentidos, principalmente o sentido da libertação. E isso se faz dentro de normas de respeito a opiniões divergentes, porque além da liberdade como libertação – só possível nos ambientes democráticos – é preciso cultivar a idéia de que é no ambiente universitário que se deve praticar o encontro das diferenças, do contraditório em busca do novo, mesmo que para tanto as contradições gerem conflitos e os conflitos, confrontos, porque só assim estaremos desenvolvendo a democracia.

Essa digressão decorre de fatos que vêm se acumulando nos meios universitários a envolver mandos e desmandos de colegas detentores de cargos e mandatos em suas Instituições de Ensino Superior (IES). Quase sempre a adotarem decisões arbitrárias ou excessivamente centralizadas, as quais invariavelmente descambam para uma prepotência de estirpe, porque centrada em argumentos de autoridade. Ao manipular os órgãos colegiados ou simplesmente desprezá-los, essas atitudes têm se reproduzido tanto nas IES particulares quanto públicas. E a democracia que invocam ou está baseada no controle desses colegiados ou na referência meramente a decisões institucionais.

Essas condutas além de intoleráveis atingem o centro nervoso das IES, porque as tornam verdadeiras empresas ou repartições voltadas exclusivamente para o funcionamento harmonioso de seus quadros funcionais. Criam e recriam profissionais zelosos pelos seus trabalhos, submetidos a constantes verificações, e inibem as manifestações de descontentamentos tidas como impertinentes às atividades desses centros orgânicos de produção. Tudo o que escapa à normalidade dos funcionamentos previsíveis é, por princípio, condenado ou pelo menos visto com os reparos angustiados dos zelosos cumpridores das expectativas institucionais. As vozes dissonantes costumam ser objeto de censura quando não de repressão simbólica ou mesmo efetiva, subtraindo-as do ambiente por serem corrosivas ao bom andamento da pax acadêmica.

É preciso reagir ao marasmo, à indolência, à acomodação, ao silêncio comprometedor que se espraia nos campi universitários, sob pena de sermos cúmplices dessa mesmice, mesmo sendo críticos em relação ao que se passa nos meios acadêmicos. Para tanto, torna-se imperioso que se constituam núcleos de debate aonde for possível constituí-los para a introdução de uma prática de contestação aos abusos, e a toda sorte de violência que ocorra. Mas não apenas núcleos destinados a identificar esses atos, mas que tenham por objetivo criar espaços de debates e de germinação de idéias novas a serem exercitadas com vistas a democratizar a democracia formal existente.

Democratizar a democracia formal consiste basicamente em fazer aprofundar a essência do sentido de democracia. E isto só se consegue fazendo, discutindo, questionando o que existe, por vezes até transgredindo as normas que se considerarem obsoletas ou restritivas ao bom desenvolvimento dos processos de libertação. Essas condutas não precisam e nem devem adotar meios violentos, senão a palavra e a força das idéias, instrumento básico e eficaz para fazer valer as concepções inovadoras e libertárias. Porque a democracia não é um produto fechado e limitado ao sabor dos interesses meramente institucionais avessos ao contraditório. Deve ser um processo que se alimenta na discussão dos contrários e cresce na medida em que se contestam os limites de sua existência.

Nesse sentido, a democracia é sempre um vir-a-ser, aquela utopia que se corre atrás e se tem a sensação de que jamais a alcançaremos. O objetivo, todavia, não é necessariamente alcançá-la em sua plenitude, mas continuar a persegui-la sem cessar. Essa é a luta dos que desejam uma democracia radical com vistas a uma sociedade de iguais.

Lincoln de Abreu Penna é professor aposentado da UFRJ


quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Doodle do Google para Pierre de Fermat



Pierre de Fermat – Google homenageia matemático francês


A tradicional logomarca do site de buscas Google foi substituída nesta quarta-feira (17 de agosto de 2011) por uma ilustração conhecida como ‘doodle’ em homenagem ao matemático Pierre de Fermat.

Ao passar o mouse por cima do desenho, a descrição da arte diz “eu tenho uma demonstração realmente maravilhosa para esta proposição, mas este doodle é muito pequeno para contê-la”. A escolha pela data volta ao dia de nascimento de Fermat, que nasceu em 1601.

A frase escolhida para dar significado ao doodle também faz uma referência ao estudioso francês. Uma das maiores contribuições de Fermat à matemática foi a proposição conhecida como Último Teorema de Fermat, o qual tem na sua introdução a mesma frase publicada com o doodle.

Basicamente, a fórmula que traduz esse Último Teorema é representada como:  xn + yn = zn

A partir disso, o matemático defende que não existe um conjunto de número inteiros positivos que satisfaça a equação para as variáveis quando o “n” for maior do que 2.

Além do Último Teorema, Fermat também desenvolveu a Teoria da Probabilidade. Nesse caso, o matemático francês trocou opiniões e reflexões por meio de cartas com Pascal. As discussões travadas entre os dois pesquisadores chegou a incentivar Pascal a usar a questão da probabilidade para chegar à crença em Deus.

Fermat faleceu na cidade de Castres, na França, no dia 12 de janeiro de 1665.
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Os doodles são uma maneira que o Google encontrou de tornar a pesquisa na internet uma atividade mais divertida. Dependendo da região, pode ser que um doodle seja publicado com exclusividade por ter um vínculo específico com o assunto.

Extraído de Noticiasbr.com.br



sábado, 13 de agosto de 2011

SEAF - chamada para publicação 2012


A Revista de Filosofia SEAF é uma publicação da SEAF, em co-edição com a Editora Uapê e está aberta à colaboração de todos os associados, estudiosos de Filosofia.
  • A próxima Revista a ser lançada é a de nº 10/2010 e é um desmembramento da chamada anterior que rendeu os nºs 09 e 10 da Revista com o tema: "Marxismo".
  • A Revista 09 já foi lançada e pode ser conhecida e adquirida AQUI. E o lançamento da nº 10 está previsto para a 2ª quinzena de setembro/2011.  A confirmação da data, você pode solicitar pelo e-mail editorauape@terra.com.br ou falando com a SEAF.

    Esta chamada para a Revista SEAF 2012 se refere à de nº 11 e o tema é livre.  A data limite para o recebimento dos trabalhos é dia 10 de dezembro de 2011

    Serão aceitos artigos de natureza crítica ou informativa, resenhas / divulgação de lançamentos, pesquisas e outras comunicações que sejam considerados de relevância filosófica.


    A redação (que já deve ser encaminhada com a revisão do autor) deve ser apresentada:

    a – em espaço simples
    b - processador de textos Microsoft Word for Windows – ou similar Linux ou Mac
    c - fonte Times New Roman 12
    d – de 8 a 10 laudas
    e - as citações deverão remeter às referências bibliográficas ao final do texto, assim como a bibliografia utilizada, devendo obedecer às normas da ABNT (conforme abaixo).
    f – contendo “Resumo” de até 5 linhas, em português e em uma língua estrangeira (a critério do/a autor/a).

    Os trabalhos devem ser encaminhamos para os endereços de e-mail seaf_filosofia@yahoo.com.br, com cópia para
    editorauape@terra.com.br até o dia 10 de dezembro de 2011.

    Recebimento: Para cada artigo recebido, será encaminhada uma resposta, para o endereço de e-mail emissor, confirmando o recebimento. Caso não receba confirmação em até 72 horas, solicitamos encaminhar o artigo novamente.

    Previsão da publicação: 1º semestre 2012

    Os trabalhos serão submetidos ao Comitê Editorial e, uma vez aprovados, serão publicados na Revista, de acordo com as normas da ABNT. Solicitamos atualizar o texto em conformidade com o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.

    Seja associado da SEAF

    Como é de seu conhecimento, a SEAF – Associação de Estudos e Atividades Filosóficos – é uma instituição sem fins lucrativos e mantida pelos/as sócios/as. A Revista é uma das respostas ao empenho de participação que requer uma contribuição financeira de cada associado/a. A contribuição é anual e o valor de cento e vinte Reais (R$ 120,00). Entre em contato para a Ficha de Filiação e orientações sobre depósito - seaf_filosofia@yahoo.com.br

    AQUI  Para conhecer/pedir a Revista SEAF

    ABNT

    Como fazer referências: bibliográficas, eletrônicas e demais formas de documentos - Maria Bernardete Martins Alves e Susana Margareth Arruda - Atualizada em fev. de 2007, conforme NBR-6023/2002
    http://bu.ufsc.br/framerefer.html

    Guia de Normalização ABNT para Referências e Citações - Biblioteca Central Cesar Lattes, UNICAMP. 2008
    http://www.bibli.fae.unicamp.br/download/apostila_abnt.pdf

    Mecanismo online para referências – Gerador automático de Referências
    http://more.rexlab.ufsc.br/ 

    Informações Técnicas em Documentação - Referências em Documentos Eletrônicos
    http://bibliotecafaecsenarce.wordpress.com 

    Citações e referências a documentos eletrônicos
    http://www.quatrocantos.com/tec_web/refere/1CONSID.HTM inclui diferentes línguas

    Ou no Domínio Público

    Apresentação de trabalhos acadêmicos de acordo com as normas de documentação da ABNT: informações básicas - Patrícia de Oliveira Portela – última atualização 2005
    http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=14025

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    Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa

    Consulta palavras Michaelis UOL
    http://michaelis.uol.com.br/novaortografia.html

    Texto do Acordo – Completo – [18 páginas quando salvo em PDF]
    http://www.necco.ca/faq_acordo_ortografico.htm#base_XIV

    Conversor rápido 1. Coloque a palavra e clique para verificar
    http://www.flip.pt/FLiPOnline/ConversorparaoAcordoOrtográfico/tabid/566/Default.aspx

    Conversor rápido 2. Coloque a palavra ou parágrafo e clique para verificar
    http://ramonpage.com/ortografa/
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    Todos os links foram acessados neste dia de postagem - 13/08/2011 - 13h47m - hora do Brasil.
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